sábado, 22 de março de 2014

O RIDÍCULO

O Ridículo dos Ridículos
Ridicularizado NÃO está!
O possível e o impossível vêm e virão
O notável não é perceptível
Tudo lhe é corrompível
Os cegos só vêem o usurpador
Ridiculosidades
Superficialidades
Carregadas e ancoradas por muito rancor
Imbuídas de clamor!


Mas o Ridículo dos Ridículos pensa que tem razão
Raciocínio um pouco lento
Sorriso corpulento
Caráter em extinção
Bate e rebate
Confronta a hombridade
Estufa o peito
Passa em cima da humanidade

E ainda o Ridículo dos Ridículos
Vai contra sua própria prole
Vida vinda, gerada, retirada de dentro de si
Prole mal sucedida
Prole que o Bem irá servir

O Ridículo dos Ridículos se orgulha, se astera
Ri do profano
Incentiva o tirano
Presenteia o Matusquela

Mas o que o Ridículo dos Ridículos quer é clamor
Não pondera profundidades
Almeja frivolidades
Não procura o ideal
Vive de fantasias
Vive do superficial

O mais marcante deste ser
Além de realmente não saber viver
E de nada que é natural realmente não ponderar
Não sabe o que é amor
Não sabe o que é amar!


Gabriela Grecco
22/03/2014

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