terça-feira, 19 de outubro de 2010

Como estão suas contas bancárias relacionais?

Bom dia!
Hoje quero falar sobre algo que li há pouco no livro O MONGE E O EXECUTIVO de James C. Hunter. Estou no capítulo 5 que fala sobre a importância de um ambiente saudável em nossas vidas. Numa determinada parte desse capítulo, quando o assunto era a paciência que o lider deve ter para colher os frutos na hora certa, uma integrante do grupo de estudo falou sobre Contas Bancárias Relacionais.
Vamos falar sobre isso. Ela diz que aprendeu esta metáfora no livro OS SETE HÁBITOS DAS PESSOAS REALMENTE EFICAZES de Stephen Covey. Essas contas bancárias são semelhantes às nossas contas físicas, contas do banco mesmo, mas essas seriam contas "fictícias", não existem fisicamente. O que fazemos com uma conta? Depositamos e retiramos dinheiro, certo? O mesmo acontece com nossos relacionamentos. Depositamos e retiramos. Quando conhecemos alguém, nossa conta com aquela pessoa está com saldo de relacionamento nulo, pois ainda não temos nada, afinal acabamos de conhece-lá; mas a medida que vamos nos conhecendo melhor, que o relacionamento amadurece, fazemos depósitos e retiradas dessa conta imaginária. E como são feitos esses depósitos? Sendo confiáveis, sinceros, amigáveis, honestos, cordiais, educados, mantendo nossa palavra, sendo bons ouvintes, não fazendo fofocas, etc. Já as retiradas acontecem quando somos agressivos, sem educação, egoístas, arrogantes, quando quebramos promessas e compromissos, etc.
Se começarmos a analisar nossas vidas, vamos ver que estamos com o saldo negativo com muitas pessoas! O quanto magoamos e não percebemos: o simples gesto descortês, a cara feia que é suficiente para magoar alguém, quando viramos a cara ou não aceitamos algumas situações sem nem ao menos perguntar o que se passa na vida dessas pessoas, quando procuramos somente quando precisamos, quando não retornamos uma mensagem ou ligação... Todos tem tantos problemas, querem mudar o mundo, mas não querem mudar a si mesmos! Não querem ouvir o problema do próximo e muito menos ajudá-lo!
A discussão no livro vai mais além, fala sobre um Behaviorista que diz que para cada retirada que fazemos é necessário fazer quatro depósitos para nossa conta ficar igual! Meu Deus, não depositamos nem uma vez para cada retirada, quem dirá quatro! É por isso que relacionamentos de anos são afetados e até desfeitos com pequenas atitudes erradas. É por isso também que nos lembramos muito mais do que nos fizeram de ruim do que de bom conosco.
Além disso, as pessoas geralmente se julgam superiores do que na verdade o são. O livro mostra que muitos se julgam líderes acima da média e que se dão muito bem com os outros. Por isso não enxergar o que fazem com os outros, já que a visão de si mesmo já é deturpada. Se formos analisar friamente nossas vidas, vemos que as coisas não funcionam assim. Talvez agora possamos entender porque tanta gente para de conversar conosco, porque tantos sempre dão desculpas para não aceitar convites, mudam a maneira de agir na nossa presença ou simplesmente somem.
Agora fica aí para cada um analisar o quanto está cuidando de sua conta de relacionamentos. Você mais tira que deposita? Você trata essa sua conta fictícia como a sua conta bancária real ou pior ou melhor?
Olha, estou refletindo sobre isso e confesso que estou espantada com que descobri até o momento sobre meus relacionamentos. Acho que preciso trabalhar muitoooo mais para poder depositar o que realmente deve ser depositado! Afinal, só depositamos o que conquistamos com muito trabalho!
 
Boa terça-feira
Gabriela Grecco

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